domingo, 1 de março de 2009

Criaturas pestilentas


Ontem, ao ler o blog de meu amigo Ricardo, me deparei com uma lista de monstros favoritos, e me vi tentada a fazer a minha própria lista.
Depois, pensei bem e resolvi fazer algo diferente.
Assim, iniciarei textos listando e criaturas que se tornam marcantes, não pela sua graça, força ou poder, mas por serem verdadeiras pestes enervantes.
E a criaturinha que melhor se encaixa nesse definição é o KOBOLD.

Em nossa realidade, Kobolds são criaturinhas do folclore alemão. São fisicamente mais parecidos com fadas, mas maiores. Eles vivem em casas, e costumam ajudar seus moradores humanos. Gostam também de pregar peças, sumindo com coisas, por exemplo.
Digamos que Kobolds são os ‘sacis germânicos’.
Há três tipos de kobolds – o ‘caseiro’, o que habita navios, e os que vivem em lugares subterrâneos, especialmente minas.
Pelo que pesquisei, os mineradores de cobalto não sabiam que a extração de cobalto exala materiais tóxicos, e colocavam a culpa pelos problemas de saúde que tinham nas criaturas místicas. Aliás, a palavra “kobold” tem origem na palavra cobalto.

O pessoal responsável pelo Livros dos Monstros de D&D não devem ter ouvido falar dos outros tipos de kobolds, e acabaram descrevendo seres que lembram apenas o terceiro tipo: vivem em cavernas, tem medo doentio de todas as outras criaturas, são traiçoeiros e especialistas em mineração e montagem de armadilhas. A aparência deles lembra répteis humanóides, e os danados se acham descendentes de dragões.

Como são fisicamente frágeis, kobolds trabalham sempre em equipe. Armam emboscadas, e, várias vezes, acabam levando aventureiros incautos diretamente ao covil de criaturas muito mais poderosas. Se os kobolds não podem destruir o grupo, com certeza sabem quem pode fazê-lo.

Kobolds estão entre as criaturas mais fraquinhas no universo D&D, por isso mesmo estão entre os seres mais facilmente colocados como adversários de personagens de baixo nível. Se o mestre quiser, eles poder dar muito trabalho para os jogadores, jogando sujo o tempo todo, e usando seu maior número e união para causar o máximo de dano (e trauma) possível

Não conheço nenhum jogador que, entre o 1-3 nível, não tenha encontrado nenhum kobold em uma aventura.
Eu mesma tive a minha cota de kobolds, na primeiríssima aventura na qual me engajei. E ainda tive a suprema humilhação de receber uma flechada nas nádegas de uma dessas pestes.
O meu desgosto em relação aos kobolds só não é maior porque encontrei UM kobold do qual eu gosto – KABOF, o companheiro da licontropa Puck, a devoradora insaciável.

Digamos que só a ideia de estampar um pijama com a imagem do Kabof foi o suficiente para desmoralizar completamente os kobolds na minha mente.

Nenhum comentário: